sábado, 19 de julho de 2014

Celeiro de Minas.

Cravada no seio de Minas,
entre as montanhas da Mantiqueira,
fica minha pequena cidade,
com toda sua diversidade.
Mesmo trazendo neste livro,
a minha filosofia interior,
não posso deixar de mencionar,
o celeiro de cultura,
que flora na minha pequena cidade,
isso eu digo e mostro a pura realidade,
desta minha Liberdade.
Num espaço tão pequeno,
talvez não encontremos tantos escritores,
pintores ou compositores,
Como também vários oradores.
Que em verso declaramos,
o amor por este espaço,
que nos une em um só laço,
que pode ser e sangue ou amizade,
ou quem sabe,
de uma longa fraternidade,
a este pequeno território,
que eu apresento neste oratório.
Sigo em traços estes versos,
fazendo aqui justa homenagem,
aos que nasceram em minha Liberdade.
Celeiro da mata mineira,
digo com a autoridade,
daqueles que ainda estão aqui,
ou que retornaram ao pai,
mas que nos deixaram versos para eternidade.
Autores, Poetas, Artistas e Pintores.
Não me lembrarei de todos,
mas do meu convívio,
faço justa homenagem,
a todos que tiveram a coragem,
de arriscar neste meio,
sem temer as criticas,
daqueles que vivem na libertinagem.
Lembro-me de Maria Ângela,
muitos não a conheceram,
partiu ainda jovem senhora,
mas que a ela recordo agora.
Poetisa e boêmia,
deixou-nos cheio de saudade.
Admirável pintora,
foi na escola também nossa diretora.
Dos que foram bem me lembro,
de meu amigo José Nilton,
companheiro e aventureiro,
mas nunca forasteiro.
Por Varginha foi adoto,
até uma rua seu nome foi dado,
ao contrário de nossa cidade,
que em algumas vezes foi tão criticado.
Entro agora na homenagem,
dos vivos amigos escritores.
Pois começo a falar,
de uma amiga que aprendi admirar.
" Letícia de Barros" esta é a poetisa,
que muitas vezes nos dispusemos,
em discussões e conflitos,
em nossa adolescência.
Mal sabia eu do futuro,
e do laço do destino absurdo,
Éramos confrontantes,
mas hoje da literatura somos amantes.
A ela me retrato,
a minha amiga,
deixo este relato.
Digo agora com ressalva,
da poetisa Deuseli Campos,
que ainda pequenina,
declarou em seu poema,
sua dor pela seca do sertão,
como se fosse uma pequena oração,
esta foi sua primeira consagração.
Desta eu poderia escrever em verso e prosa,
toda sua vida,
mas me contenho na modéstia,
em reter meus sentimentos,
pois eu digo que muitos sabem de nossa vida,
pois trato aqui de minha irmã querida.
Liberdade não só cria os autores,
mas também é celeiro de pintores.
Mostro os passos do meu amigo Deny Carvalho,
de Zé Alvinho e tantos outros,
que em tela em gravite o a óleo,
enche-nos de ternura,
ao ver as suas pinturas.
Celeiro da zona da mata,
minha cidade que se fortalece,
e aos poucos desabrocha e cresce,
na cultura de seus autores e escritores.
filhos desta terra amada,
e por nós admirada e repeitada.
Por isso a estes aqui apontados,
deixo meu respeito e meu afago,
em nome da nossa cultura,
homenageio-os neste verso,
não só a estes conhecidos,
mas também aqueles desconhecidos.
Poesia do livro Filosofia Interior
Leandro Campos Alves.

Obs: Este poema foi redigido dia 31 de março de 2011, e hoje nos deixou na saudade, prematuramente a nossa amiga Letícia de Barros.


Leia mais: http://www.escritor-leandro-campos-alves.com/cantinho-das-poesias-/

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