Direito das
Mulheres - por Jurema Mattos Mello.
04/09/2014 20:18
Ah! Liberdade querida e tão perseguida hoje em dia.
Algumas vezes nossas mulheres são prisioneiras em nossas próprias
casas, tendo como algozes da sua liberdade seus próprios cônjuges, que se
erguendo ao poder imaginário de sua natureza humana, remetendo-as as maiores
humilhações, privando-as do sagrado direito à liberdade.
Liberdade à expressão, ao sagrado direito de ir e vir e de se
fazerem mulheres.
E para concluir meus pensamentos, apresento minha amiga Jurema Mattos Mello, que com a sua
sabedoria feminina, abre sua voz em palavras escritas em proteção e divulgação
dos direitos femininos, direitos estes que merecem serem divulgados e
conhecidos por meus amigos leitores.
Orgulho-me em divulgar esta coluna, e apoio incondicionalmente o
sagrado direito feminino da Liberdade e do respeito.
Lembremos que somos homens e fortes fisicamente, entretanto
só existimos porque tivemos uma grande mulher em nosso passado, que nos
defendeu como verdadeiras leoas.
Toda mulher suporta a dor de um parto, porém esta dor
mataria qualquer homem.
Lembrem-se disso ao falar com uma mulher.
Leandro Campos Alves.
Fiquem agora com o texto:
MULHER, QUAIS SÃO OS SEUS DIREITOS? – DIREITO À LIBERDADE
Escrito por Jurema Mattos Mello, no Portal SJ ONILE, de São
João Nepomuceno.
Domingo, 22 Dezembro 2013
Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este
direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar,
receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e
independentemente de fronteiras. (Declaração Universal
dos Direitos Humanos art. XIX - ONU 1948).
Começo nossa conversa com algumas perguntas: Você se sente
livre? Você tem opinião? Você procura sempre estar buscando conhecimentos e
informações? Ou será que você deixa que falem por você e tomem todas as
decisões por você?!
Mas talvez você diga: - Eu falo tudo que me
vier à boca mesmo, falo sem pensar, sou livre pra dizer tudo que penso e
ninguém tem nada com isso.
E ainda você diga: - Não eu ainda não tenho
voz, preciso de representantes que falem por mim.
Ou você talvez precise de interprete, pois
parece que o que estão te falando é uma língua estranha e você até ouve mais
não entende nada.
E se você disser: - Eu até tento ser
livre, mas ainda sinto que estou presa ao medo, pois ninguém vai me escutar eu
não sei falar direito, como vou ser ouvida?
Então vamos conversar um pouco mais:
Mas é dessa “liberdade” que quero falar aqui,
poderia falar de tantas outras, mas acredito que se não conseguimos nos
expressar e não temos opinião não somos livres, somos apenas seres manipulados
como bonecos presos em cordas os famosos fantoches.
Não quero dizer que temos que sair falando
ao vento palavras soltas e sem sentido, como uma louca, pois somos responsáveis
por nossas palavras, mas também não temos que nos calar e deixar que falem
coisas que não concordamos.
Então o que vamos fazer? Vamos buscar
informações, vamos ler mais, procurar aprender coisas novas sobre
“políticas públicas” (políticas públicas não é politicagem), vamos ser formadores
de opiniões conscientes. “Não se cale diante de um tema que você tem certeza
que fere seu Direito de Liberdade”.
Se até hoje você fez de outros
seu porta voz, a partir de agora tome as suas decisões, tenha opinião própria,
procure se capacitar, mesmo que já tenha passado de 40 anos, ainda pode sim
voltar às salas de aula. Faça o EJA (Educação de Jovens e Adultos), faça
um curso, não fique parada, acredite existe forças contrárias a tudo isso que
fica torcendo para que o povo continue na ignorância, pois fica fácil de
manipular.
Conto com você para multiplicar essa
informação. Seremos livres se aprendermos a usar nossa voz, termos opiniões,
tomar decisões conscientes, não nos deixar aprisionar por falta de atitudes ou
ter atitudes decididas por outros.
Até nosso próximo encontro!
Por Jurema Mattos Mello