domingo, 20 de julho de 2014

      

Efigênia Coutinho.

20/07/2014 09:20
                     Andando por sites e blogs de meus amigos literários, deparei-me com o trabalho desta escritora e poetisa, Efigênia Coutinho. 
                 Viajei em seus versos e poemas, admirei o seu trabalho feito com certeza com muito zelo e amor, com uma dedicação que só a maturidade nos presenteia, Efigênia nos brinda com seus poemas, alguns em parceria com outros autores, mas todos com uma profundidade erudita que nos encanta, por isso convido aos amigos e leitores a passear pelas palavras desta Poetisa.  



Mulher Mãe e Futura Avó - 2009 -Efigenia Coutinho e Eugénio de Sá.
M

Mulher Mãe e Futura Avó - 2009
Efigenia Coutinho
     Eu vou vendo na face da terra muitos animais errabundos, são aves, peixes, quadrúpedes. Vejo o bailado das andorinhas fenderem o céu atravessando o Oceano infinito. E vi o alcião nunca repousar as asas cansadas, suspensas sempre entre o azul do céu e o azul do grande mar.Sei também que os peixes passam dum a outro mar, e que as baleias viajam dum a outro pólo. Mas nenhuma espécie destas, vive uma vida como nós os seres humanos.
 
     Talvez eu tenha ânsia em procurar para minha vida, um sentido mais alegre, como se eu fosse um peixe, pois procuro mais a fonte que a terra, e onde ela esta se não se espelha na onda,  afigura-se que está morta toda a natureza humana. Procuro a água, amiga minha, ao pé das geleiras, onde gota a gota,estilando entre os granitos, vai beijando os macios musgos e miosótis azuis.

   Murmuram, ou antes balbuciavam aquela água palreira, como os sons duma criança que aprende a falar. Provei desta água, e achei-a doce como mel, continuei minha busca, desci da geleira pela encosta dos montes, e arroios, regatos e torrentes me encantavam as alegrias da água criança tornada menina.

      Bebi sedenta daquela água, e achei-a mais doce ainda. Os regatos e as torrentes desciam sempre,desciam todos, procurando no leito dos rios, não sei dizer o que, talvez o puro Amor, para o qual correm com ânsia fadigosa todas as criaturas vivas. Continuei a descer os rios, que correm um após outros com fúria crescente. Provei todas essas águas, e eram sempre adocicadas.

    A água criança havia-se tornado menina, e depois uma mulher, e um tempo depois uma MÃE. Todas essas águas são doces, porque são lágrimas espremidas dos olhos duma mulher Mãe, das que Amam e são Amadas, das que bendizem ao bom Deuspela vida vivida. E regatos palreiros, e torrentes ruidosas, e rios                      murmurantes desta vida, tem pouca água, visto como as alegrias duma Mãe que vai vendo a vida nascendo noutro ser, e o poder sublimado de Deus em ser Avó.
Balneário Camboriú - 2009


Efigênia
Poeta-Mãe-Avó
Eugénio de Sá
( resposta à poeta e amiga )

É ness' hídrica essência que te inspiras
No manancial que te energiza a vida
E te enche da poesia que respiras

Ah Poeta, Mãe, Avó, tu sabes bem
Que uma vida se gesta envolvida
Na água que protege e está pr'além

Da que uma fonte generosa dá
E nos mitiga a sede assim sorvida
Com a doçura própria de Yemanjá

E a tua prole ao partilhar-te os dias
Mostra-te quanto tu lhes és querida
Louvando as sedes que tu lhes sacias

Portugal.





Postado por Efigênia Coutinho

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Marias... Efigênia Coutinho e Humberto - Poeta

Marias!...
Efigênia Coutinho

Maria! 
Maria menina,
Transforma-se na surdina,
Em Maria mãe, mulher...
Desfolhando o bem-me-quer,
Vai Maria, a amante,
No seu dengo a deslumbrar,
Regendo o seu instante
Vai ao mundo encantar!

Marias! 
Num lacre de emoção
E a Inteligência usando,
Com sua sagaz compleição,
Suas marcas vão deixando.
E em suaves melodias
Numa impar magnificência,
Transbordam as mães Marias
Iluminando a existência,

Marias? 
Menina? Mãe? Mulher?
Companheira? Amiga? Amante?
Apenas Maria.
Que faz de cada instante,
Obrando com sua destreza,
Seu reino de mágica supremacia
Para mostrar sua realeza,
Que o universo reverencia! 

MENINA MARIA...
Humberto - Poeta
A ti, menina Maria,
que desperdiças teu dia
nos becos frios das ruas...
Quem te maltratou assim,
que tão cedo pôs um fim
nas vãs esperanças tuas?
Que é feito daqueles sonhos
de teres dias risonhos
com teu Príncipe Encantado?
Vai pra casa enquanto é tempo,
tira de ti o contratempo
de viver para o pecado!
És moça e sadia ainda,
mas já velha e não tão linda
verás da vida os poréns...
Não mais terás quem te afague,
nem alguém que por ti pague
a esmola de dez vinténs!
Foge dessa realidade,
sê honesta e te persuade
destes paternos conselhos:
co'um pouco de Deus e amor
jamais hás de ter pavor
de mirar-te em teus espelhos!

Postado por Efigênia Coutinho
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sábado, 7 de junho de 2014

Vento Bailador Efigenia Coutinho & Luiz Poeta

Vento Bailador

Em todo amanhecer e anoitecer,
minha alma de corpo presente,
sente passar um vento bailador
trazendo em suas asas
um terno amor...

Na alegria entrelaço
meus pensamentos ao som
da dança entre ás estrelas.
E tão visível é meu sorriso,
tão claros meus devaneios.
que ao meu riso me sorris
adivinhando-me por inteiro.

Ah! vento bailador,
nenhum teve igual encantamento
como o teu .Com ervada flecha
certeira e falaz, me cravou
peito,deixando todo seu amor.

Esta magia me pertence,
dentro d`alma deixei que
se aninhasse.
Trazendo  tua voz,
desenhando barulhos de ramos,
e bendizendo para o tempo
os momentos em que nos amamos!
Efigênia  Coutinho (Mallemont)
 Camboriú, 2000 Outubro 
      
    ASAS DE PASSARINHO 
Luiz Poeta ( sbacem - rj ) -
Luiz Gilberto de Barros
às 12 h e 36 min do Rio de Janeiro,
Brasil, especialmente para minha
eterna irmã de lirismo e sentimentos
Efigênia Coutinho.

Quando no vento tu voas
Com asas de passarinho,
O amor te mostra um caminho
Dentro da tua alma boa.

E o faz com tanto carinho,
Que uma palavra ressoa
Sutil e logo povoa
Teu peito... devagarzinho.

Teu corpo sensorializa
O frio desse momento
E todo o teu sentimento
Se solta em tua pele lisa...

E logo, no teu olhar,
Um ilustre passarinho
Mostra que há um novo ninho
Onde os sonhos vem pousar.

Então, o amor avisa
Que a tua solidão
Sumiu do teu coração
Num simples sopro de brisa.

Postado por Efigênia Coutinho

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Frenesi Efigenia Coutinho & António Zumaia.


Frenesi
Efigênia Coutinho
Quando os teus olhos, fitei,
Mundos de desejos e loucura...
Senti bater descompassado
Meu coração, em infinda formosura.
Todo o meu ser, entreguei
Num total frenesi afogueado...
Uma explosão de orbes
Entre o céu a terra, cegou-me
Com tanta sedução, aos astros elevou-me!
Há! Que esplendor, sublime fulgor!
Templos, altares, louvor...
Mundos de sentimentos e magias
Que belas Ilusões divinais. Sinfonias!
Celestes aromas vertem do corpo.
Neste altar dos deuses
Meu destino será mais belo.
Num conto de fadas me encanto...
Dourado sonho canto.
Ainda te tenho pelas noites minhas
Nas cinco pontas duma estrela brilhante,
São teus raios ainda a iluminar meu estro!
E neste supremo instante,
Em poema, este arrebatamento eu selo!
Balneário Camboriú
Frenesim
António Zumaia
Estoril – Portugal
Ajoelhado à frente desse altar,
clamando por ti ó sacerdotisa…
Em doce amplexo eu quero rezar,
neste divino amor… que se eterniza.
Confundo o céu na luz desse olhar;
Em doce prece oferece os seios,
que esse belo coração vão zelar,
nos sentimentos, a causa de enleios.
Vem deusa… no âmago do poema;
Mostra ao homem o terrível dilema:
Que apenas a poesia nos une.
Mas bem temível é essa verdade,
que arrebata aos céus e dá a saudade…
A tua ausência e do teu perfume.
Soneto de louvor ao belo poema da poetisa Efigénia Coutinho.
Estoril – Portugal
Postado por Efigênia Coutinho

domingo, 1 de junho de 2014

Amor Etéreo Ernane Gusmão e Efigenia Coutinho

AMOR ETÉREO
 Ernane Gusmão

Falar assim de longe,sem te ver
sentindo alguma coisa tão amada
é quanto ver o sol alvorescer
mal raia,doce e fresca,a madrugada.

E quando amanhesce,a lufada
de versos e poemas vou beber.
É como o peregrino a sua aguada
vai ledo,muito cedo,conhecer.

Matar a sede,sem beber a água,
como perdão,sem olvidar a mágoa
é algo que o poeta sempre faz.

Porque na vida,a gente ama e sente
e se conhece só de "tão somente"...
e mesmo na distância se compraz!...

Ernane Gusmão-190308 entre 16 e 17horas


REFÉM 
Efigênia Coutinho

Os sonhos narraremos com flores,
Refém fiquei de teus versos!
Mas muito contará por manhãs
rosadas, derramando fulgores.

E lá no etéreo manto do amor,
ao amor contido nos teus versos,
enfeitiçados pela aurora refulgente
diremos tudo o que sentimos de poentes,

Sem ter o coração magoado;
beijo do meu beijo dourado
teus lábios, mesmo que ausentes,

vamos, poeta, namorar as flores!
Olhar etéreo de estrelejados amores!
enlaçando casualmente a nossa afeição!
Postado por Efigênia Coutinho

Rosa e Mulher - Efigenia Coutinho e ZéFerro

ROSA E MULHER
Efigênia Coutinho

Quando cantas a rosa e a mulher,
Ambas se encantam do teu canto.
Divino canto para meu encanto,
Astro luminoso,água,ar,terra,fogo!

Mesmo adiando este encanto
Seja dia ou noite  não tardam
ternura, decisões arrebatam
ao quarto, induzindo ao fato!

Poesia também é promessa...
Estalam e quebram portas fechadas,
fervilhando teus passos,
onde o corpo se larga lasso!...

Desabrochando, a Mulher e a rosa,
dançam teus olhos na boca airosa,
tecendo tardes fugidamente...
O ar e o calor são incandescentes!

Balneário Camboriú

                      Para conhecer melhor o trabalho desta grande Escritora, acessem: efigeniacoutinho-duetos.blogspot.com.br/  Boa  viajem literária a todos amigos leitores.


Leia mais: http://www.escritor-leandro-campos-alves.com/news/efig%c3%aania-coutinho-/

sábado, 19 de julho de 2014

Celeiro de Minas.

Cravada no seio de Minas,
entre as montanhas da Mantiqueira,
fica minha pequena cidade,
com toda sua diversidade.
Mesmo trazendo neste livro,
a minha filosofia interior,
não posso deixar de mencionar,
o celeiro de cultura,
que flora na minha pequena cidade,
isso eu digo e mostro a pura realidade,
desta minha Liberdade.
Num espaço tão pequeno,
talvez não encontremos tantos escritores,
pintores ou compositores,
Como também vários oradores.
Que em verso declaramos,
o amor por este espaço,
que nos une em um só laço,
que pode ser e sangue ou amizade,
ou quem sabe,
de uma longa fraternidade,
a este pequeno território,
que eu apresento neste oratório.
Sigo em traços estes versos,
fazendo aqui justa homenagem,
aos que nasceram em minha Liberdade.
Celeiro da mata mineira,
digo com a autoridade,
daqueles que ainda estão aqui,
ou que retornaram ao pai,
mas que nos deixaram versos para eternidade.
Autores, Poetas, Artistas e Pintores.
Não me lembrarei de todos,
mas do meu convívio,
faço justa homenagem,
a todos que tiveram a coragem,
de arriscar neste meio,
sem temer as criticas,
daqueles que vivem na libertinagem.
Lembro-me de Maria Ângela,
muitos não a conheceram,
partiu ainda jovem senhora,
mas que a ela recordo agora.
Poetisa e boêmia,
deixou-nos cheio de saudade.
Admirável pintora,
foi na escola também nossa diretora.
Dos que foram bem me lembro,
de meu amigo José Nilton,
companheiro e aventureiro,
mas nunca forasteiro.
Por Varginha foi adoto,
até uma rua seu nome foi dado,
ao contrário de nossa cidade,
que em algumas vezes foi tão criticado.
Entro agora na homenagem,
dos vivos amigos escritores.
Pois começo a falar,
de uma amiga que aprendi admirar.
" Letícia de Barros" esta é a poetisa,
que muitas vezes nos dispusemos,
em discussões e conflitos,
em nossa adolescência.
Mal sabia eu do futuro,
e do laço do destino absurdo,
Éramos confrontantes,
mas hoje da literatura somos amantes.
A ela me retrato,
a minha amiga,
deixo este relato.
Digo agora com ressalva,
da poetisa Deuseli Campos,
que ainda pequenina,
declarou em seu poema,
sua dor pela seca do sertão,
como se fosse uma pequena oração,
esta foi sua primeira consagração.
Desta eu poderia escrever em verso e prosa,
toda sua vida,
mas me contenho na modéstia,
em reter meus sentimentos,
pois eu digo que muitos sabem de nossa vida,
pois trato aqui de minha irmã querida.
Liberdade não só cria os autores,
mas também é celeiro de pintores.
Mostro os passos do meu amigo Deny Carvalho,
de Zé Alvinho e tantos outros,
que em tela em gravite o a óleo,
enche-nos de ternura,
ao ver as suas pinturas.
Celeiro da zona da mata,
minha cidade que se fortalece,
e aos poucos desabrocha e cresce,
na cultura de seus autores e escritores.
filhos desta terra amada,
e por nós admirada e repeitada.
Por isso a estes aqui apontados,
deixo meu respeito e meu afago,
em nome da nossa cultura,
homenageio-os neste verso,
não só a estes conhecidos,
mas também aqueles desconhecidos.
Poesia do livro Filosofia Interior
Leandro Campos Alves.

Obs: Este poema foi redigido dia 31 de março de 2011, e hoje nos deixou na saudade, prematuramente a nossa amiga Letícia de Barros.


Leia mais: http://www.escritor-leandro-campos-alves.com/cantinho-das-poesias-/

terça-feira, 8 de julho de 2014

Brasil. Somos um país democrático? Ou escravos de suas artimanhas?

Brasil.
Somos um país democrático? Ou escravos de suas artimanhas?

Como dizer em orgulho se nós esquecemos nossas histórias?
Hoje estamos em luto por um sonho, um orgulho, um desejo de sermos melhores.
Melhores em que?
Enquanto alguns ganham milhões, a maioria sonha em pequenos momentos de felicidades impostas sobre o lustro dos calçados de alguns atletas que sobrepostos em solados de travas de borracha ou alumínio, em noventa minutos ganham fortunas, mesmo não possuindo nenhum preparo estudantil, acadêmico para usufruir de imensos salários.
Como podemos esquecer nossos problemas em frente à TV, ao torcermos por nossa nacionalidade, e deixarmos para trás uma mancha de possível desvio de condutas de nossos representantes e suas corruptelas, que pelo dom da palavra consegue até mesmo ludibriar o mais mestrado doutor das letras.
Como dizermos em orgulho, se movidos por uma paixão nacional, esquecemos-nos de momentos de nossa história, que realmente ferem e interferem em nossas famílias?
Como dizermos em orgulho, ao chorarmos por um momento transpassado no espaço de quatro anos, e deixarmos por debaixo da soleira de nossas casas, aquela real situação que ferem nossas economias?
Engraçado ver na contramão de nossas ideologias de vida e no orgulho por nossa nação, vermos desleixos e enterrados por alguns instantes, o passado e a memória de nossa história. Talvez estas sejam a falha de nós seres humanos, que movidos por um espaço tão curto de tempo e, por uma forte emoção, esquecemos nossos problemas e dificuldades, levando-nos a embriagarmos por esta paixão nacional chamada futebol. Futebol este usado talvez como válvula de escape para os grandes problemas, que como os romanos e gregos da era antiga, impunham a distração das más administrações de época, as arenas, pelo qual os gladiadores morriam para levar prazer a população descontente com o poder tirano.
Hoje a população nacional chora por nossa derrota, mas como os antigos romanos esquecem o que realmente atinge nossas casas.
Pergunto?
Cadê os aspectos da investigação das grandes empresas petrolíferas do país?
Cadê a preocupação com as grandes catástrofes naturais que abrange o sul e o norte?
Cadê a melhoria do sustento social de nosso país?
Cadê os investimentos sociais?
Cadê a preocupação pelo nosso povo sofrido e lutador?
Não choremos por uma paixão de momento.
Devemos erguer nossas cabeças e lembrarmos que no amanhecer do próximo dia, todos nós estaremos envolvidos ainda pela nossa tristeza de derrota nacional, mas em nossa labuta diária sofrida.
Porém nossos ilustres representantes estarão desfrutando dos frutos e prazeres que as suas profissões lhes dão.
 E nós estaremos lutando embaixo do sol ardente, esvaecendo nosso corpo em um esforço além das nossas condições para sustentarmos quem amamos.
A paixão passa, a economia nacional é nossa vizinha de porta, mas nossa família é nossa razão de viver.
Enquanto torcíamos e sofremos pela derrota de um esporte, esquecemos-nos de nossa economia, política, saúde e segurança.
Povo Brasileiro...
Tão amado e tão sofrido...
                                                            Por Leandro Campos Alves.
08/07/14

Colunista Escritor Leandro Campos Alves.

Colunista Escritor Leandro Campos Alves.

19/06/2014 17:09

Leandro Campos Alves - Colunista

Leandro Campos Alves - Colunista

 Leandro Campos Alves é natural da cidade Mineira de Liberdade e, mora atualmente na cidade hidromineral de Caxambu do mesmo estado.
Cronista, Poeta e Escritor romancista que desponta na literatura brasileira, recentemente publicou em 09/2013 a o romance Instinto de Sobrevivência pelo Clube de Autores e o Ebook pela Editora Saraiva; participou da Antologia Além do Olhar de 01/2014; em 27 de fevereiro de 2014 publicou a nova forma literária de redigir romances, O Lamento de José, pelo Clube de Autores e o Ebook pela Editora Saraiva.
Foi jurado da segunda amostra de Raízes de poesias em Aiuruoca MG em 12/2013.
Têm em seu currículo várias entrevistas, entre elas, a do Divulga Escritor, Conexão Portal PB, Pensando Fora da Caixa, elaboradas pela Jornalista Shirley M. Cavalcante, de João Pessoa Paraíba, reeditada na edição especial de natal de 2013, Revista Literária da Lusofonia - Divulga Escritor, e divulgada em Portugal.
Em abril de 2014, participou da edição especial comemorativo de um ano da Revista Literária da Lusofonia - Divulga Escritor, com artigo sobre o romance Lamento de José.
Participou de uma nova reportagem para Revista Gota D’água, Edição 10 de Janeiro 2014. Revista circulante para os funcionários da Companhia de Saneamento do Estado de Minas Gerais.
Colaborador de várias comunidades literárias no país e outras em países latino americanos, integrante e colaborador da ”Social Rearde Writer Artist” no Brasil, Milan e Roma e, Recanto das Letras.
Em Junho de 2014, iniciou os trabalhos como Colunista do projeto Divulga Escritor, de João Pessoa Paraíba.
 Suas obras já atravessaram o atlântico.
Autor do Clube dos Autores e, recentemente firmou contrato com a Editora publique/Saraiva.

Para melhor conhecê-lo acesse seus sites: 


Leia mais: http://www.escritor-leandro-campos-alves.com

Futuros Poetas e Poetizas com Poeta João Fernando Realista.

 Leandro Campos Alves é natural da cidade Mineira de Liberdade.
Cronista, Poeta e Escritor romancista que desponta na literatura brasileira, recentemente publicou em 09/2013 a o romance Instinto de Sobrevivência pelo Clube de Autores e o Ebook pela Editora Saraiva; participou da Antologia Além do Olhar de 01/2014; em 27 de fevereiro de 2014 publicou a nova forma literária de redigir romances, O Lamento de José, pelo Clube de Autores e o Ebook pela Editora Saraiva.
Foi jurado da segunda amostra de Raízes de poesias em Aiuruoca MG em 12/2013.
Têm em seu currículo várias entrevistas, entre elas, a do Divulga Escritor, Conexão Portal PB, Pensando Fora da Caixa, elaboradas pela Jornalista Shirley M. Cavalcante, de João Pessoa Paraíba, reeditada na edição especial de natal de 2013, Revista Literária da Lusofonia - Divulga Escritor, e divulgada em Portugal.
Em abril de 2014, participou da edição especial comemorativo de um ano da Revista Literária da Lusofonia - Divulga Escritor, com artigo sobre o romance Lamento de José.
Participou de uma nova reportagem para Revista Gota D’água, Edição 10 de Janeiro 2014. Revista circulante para os funcionários da Companhia de Saneamento do Estado de Minas Gerais.
Colaborador de várias comunidades literárias no país e outras em países latino americanos, integrante e colaborador da ”Social Rearde Writer Artist” no Brasil, Milan e Roma e, Recanto das Letras.
Em Junho de 2014, iniciou os trabalhos como Colunista do projeto Divulga Escritor, de João Pessoa Paraíba.
 Suas obras já atravessaram o atlântico.
Autor do Clube dos Autores e, recentemente firmou contrato com a Editora publique/Saraiva.

Para melhor conhecê-lo acesse seus sites: 



Futuros Poetas e Poetizas com Poeta João Fernando Realista.

26/04/2014 20:55

O vento é o nosso polinizador de vidas,
o responsável por levar a vida,
dar a vida,
conduzir a vida.

E com o seu veludo e delicado aconchego,
ele leva sementes e pedalas aos quatro cantos do mundo.

 E hoje como vento,
lembro-me dos desbravadores do velho continente.
que em mar revolto,
deixo em seu rastro suas sementes, origens e culturas.

E foram transmissores da herança da Torre de Babel,
que por onde passaram,
deixaram sua língua mãe.

Como ato de homenagem a nossa origem,
faço o mesmo caminho,
mas tendo como caravelas, as letras, versos e poemas.

Iniciei a nossa viagem em Porto Judeu, Azores, Portugal.
caminhando pelos versos da Poetiza Amgelica Maria Borges.
e hoje passo pela África, berço de nossa civilização.
Para apresentar meu amigo poeta,
Fernandes Realista Perfeito,
De Luanda, Angola.
  
A todos boa leitura,          
Leandro Campos Alves.

Se dependeres de mim.

Se dependeres de mim,
saberás como estar ao meu lado é tão bom assim!
Não temerás o amor, nem a morte.
Mas te mostrarei como o amor é fulgente.
Surfaremos em mar de rosa
e nada nos será dolorosa.
Mesmo você estando distante,
eu estarei ao seu lado num istante.

Se dependeres de mim,
de ti, estarei sempre a fim.
Pararei o relogio e o tempo,
para que o nosso bom momento seja eterno.
Te darei um beijo e neste beijo sentirás todo o ardor.
Te darei um forte abraço e sentirás o calor do amor.
Farei juras de fidelidade e de amor,
nunca mais conhecerás a dor.

Se dependeres de mim,
serás uma mulher com muita altivez.
Serás honrada, adornada de ouro, em fim...
Nunca entre nós haverá discórdia e nem um talvez.

Se dependeres de mim,
todos os teus desejos se realizarão.
O nosso romance não terá fim,
nenhuma coisa estará faltando no seu coração.


Autor: João Fernando Monteiro/ Realista
 
Lágrimas nos olhos.

Passado triste presente pior.
Sem pai nem mãe a dar-me calor.
Pairam sobre mim os parasitas da dor.
Cada nova manhã é mais um pior.

As vezes prefiro a morte à vida,
pois não sinto o sabor da vida.
Chorar nada adianta, apenas pra frente vou.
Siente que amanhã será melhor.

Rodeado de amigos,
mas sinto-me estar sozinho.
Com minhas próprias mãos,
dos meus olhos minhas lágrimas enxugo.
A ninguém mendigo pão.
Do suor meu, sustento meu consigo.

Dos meus oponentes, aprendi ame defender.
Da morte, não temo morrer.
Conheço a dor já a vi.
Na vida nada temo, de tudo já vivi.
Votalizo o passado e perspectivo o futuro.
Com o poco que tenho, muito me alegro.

Não amaldiçoou a minha vida,
por ser uma...cheia de escuridão.
Apenas acendo uma vela,
e não temo mais nada não.

                                                                                 Autor. João Fernando Monteiro Realista.

Vou prosseguir.

Vou viver a minha mocidade.
Carregando sempre em mim, a responsabilidade.
Vou lutar e viver o tempo que me resta,
pois a alegria está na luta, não na vitória própriamente dita.

Vou prosseguir.
Sem pensar no amanhã e no que virá a seguir.
Sei que de pois disso virá tempos de bonança,
pois com a esperança tudo se alcança.

O homem que desisti antes da luta,
é uma vergonha de si mesmo,
pois só um homem de fé e esperança luta.
Seja caridoso com os outros e consigo mesmo.

A boa ação é uma das fontes mais segura da felicdade.
Não temamos em mostrar o nosso nós,
pois a capacidade poco vale sem a oportunidade.
A felicidade não stá nas coisas mas em nós.

Por mais que anoite seja longa,
mas haverá sempre a luz da aurora.
Em quanto haver luz haverá verdade,
pois ela não está no escuro mas na claridade.

Ao me avistar com os tubarões ergo o meu bastão.
Nunca olho pra trás nem pra o chão.
Em quanto o céu mostrar-se azul, terei esperança.
E com ousadia prosseguirei com a minha andança.

                                                                             Autor: João Fernando Monteiro/ Realista
Dar um passo.

É caminhar.
É caminhar até onde poder,
e correr por trás da verdade.

Dar um passo,
é saber acreditar, 
a quem nós amamos.
É sabermos ser campiões
das noassas vidas,
e vencer as cincunstancias da vida.

Dar um passo,
é saber acreditar naquilo,
que muitos não querem acreditar:
no impossível.
É saber acreditar em si mesmo,
e tornar o impossÍvel pra o possível.

Dar um passo,
é saber olhar pra o céu,
e ter esperança que do céu.
virá sempre alguma coisa...


                                                                                Autor: João Fernando Monteiro/ Realista
A mulher que eu amo.

Tão castanhada,
Como a canela.
Filha de uma pura palanca negra.
Adornada de beleza da sua terra.

Tão inocente do perigo do mundo.
Quem me dera se fosse dono do mundo.
Daria-a como presente,
Ela é tão atraente...

A mulher que eu amo,
ela tem um pisar certo.
Corpo empenada e cheia de curva,
como a serra da leba.

O som da sua a voz é como o da viola.
Nada lhe falta pra ser uma mulher completa.
Se fosse anjo atarefava-me só pra protege-la.
Mas como sou ser humano, atarefo-me só pra ama-la.

Amulher que eu amo,
com ela ao lado esqueço tudo.
Fomos feitos um pra o outro.
Doce à mel é o seu amor sincero.

A mulher que eu amo...


                                                         Autor: João Fernando Monteiro/ Realista.
Eu tenho um sonho.

Que um dia as estrelas 
do universo se unirão.
Que os ventos sessarão,
desde uma a outra extremidade da terra.

Eu tenho um sonho. 
Que um dia os desertos, 
se tornarão em verdes prados.
Que um dia as lágrimas
aos olhos dos homens já não cairão mais...

Eu tenho um sonho.
Que um dia em terras áridas,
e no cimo das montanhas,
haverá fartura de cereais.
Que os homens um dia,
já não serão mais dada
a terra pra serem consumidas.

Eu tenho um sonho.
Que um dia os olhos
dos cegos se abrirão,
a língua dos mudos cantarão,
e os coxos hão de saltar como um veado.

Que um dia,
os canticos
lamentaveis dos mendigos,
hão de se tornar em canticos de alegria.



                                                                   Autor: João Fernando Monteiro/ Realista
A mulher dos meus sonhos

Ela é negra e pura africana.
Silenciosa e serena como anoite.
Suave como o ar pra respirar.
Sábia e prudente.

A mulher dos meus sonbos.
Ela é discreta no sorriso
e no prazer.
Cauteloza e adornada
de beleza.

A mulher dos meus sonhos.
Tão cheirosa como o aroma
das rosas.
Os seus olhos se parecem com os
da pomba, tão belo como os orvalhos.

                                                                                                                                             Autor: João Fernando Monteiro/ Realista
Porque te fazes dificíl pra mim?

Se eu não te agrado diz-me.
Mas por favor não me queimes 
com o fogo do seu desprezo.
Se errei e magoei-te por favor perdoa-me.

Porque te fazes dificíl pra mim?
Se há algo em mim
que te aborrece garanto-te,
que dele me manterei longe.

Se entre nós não há segredos,
porque portas-te desta maneira?
Se os meus segredos todos te foram revelados.
Será que há outra maneira,

para que te possa fazer entender,
que neste numdo só amo você.
Mesmo com tantos sorrisos que trocamos,
e beijos que nos robamos.
Porque te fazes dificíl pra mim?

O que eu possa fazer para que entendas,
que neste mundo só tú me intereças?
Se entre as pedras pode haver uma flor,
porque entre nós não pode haver um amor?.


                                                          Autor: João Fernando Monteiro/ Realista

Afro-Bela.

Minha deusa grega.
Encantaste-me com a sua beleza.
O perfume do seu encanto,
deixou-me desiorentado.

Minha afro-bela.
A erva seca e a flor murcha,
e assim desaparecem a sua beleza,
mas a sua não desaparece nunca.

Minha afro-bela.
Quem na terra comparase-a
com a sua formosura.
Tú és a origem da beleza,

a origem do amor...
Em ti alcanço o verdadeiro amor.
Minha deusa do olímpo,
ao seu lado torno-me raro feito zimbo.

Os seus reluzentes olhos,
são candeias para os meus caminhos.
Elas iluminam os meus passos,
quando não consigo enxergar nos escuros.

Minha Afro-Bela.
Bela e perfeita é o seu corpo de viola.
Elegante e atractivo são as suas vestes.
Untaste o seu corpo com óleo suave de azeite.

Meu vaso de barro.
Astro do meu céu doirado.
Enfeite do meu mar de vidro.
Meu amor, minha vida, meu destino.

                                                            Autor: João Fernando Monteiro/ Realista.
Eu faço e desfaço.

Sem você por perto fracasso.
Contigo no peito torno-me aço.
Eu luto, perco, mas alcanço.
Desistir é o princípio do fracasso.

Eu faço e desfaço
Nas suas palavras encontro meu descanço.
Sem suas caricias vejo o mundo ao a verso.
No encanto da sua formosura tropeço.

No sussurro da sua a voz eu oiço,
poesias de amor verso por verso.
No entanto, não me canço,
em beijar seus lábios sabor à melaço.

Eu faço e desfaço
Os meus olhos estão contristado e cansado,
em ver homens de uma vida desgraçada,
cuja a rua é a sua morada.

Em ver crianças barregudas
com olhos amareladas, bebendo água turvas.
Eles de nada têm culpa, apenas são vítimas,
duma desgraçada guerra,cujo o motivo é a ganância.

Tudo neles é tristeza, até o jeito de falar.
Quando vejo isso dá-me vontade de chorar.

                                                               Autor: João Fernando Monteiro/ Realista
            
Seus trabalhos podem serem vistos na comunidade Futuros Poetas e Poetizas.


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