terça-feira, 8 de julho de 2014

 Leandro Campos Alves é natural da cidade Mineira de Liberdade.
Cronista, Poeta e Escritor romancista que desponta na literatura brasileira, recentemente publicou em 09/2013 a o romance Instinto de Sobrevivência pelo Clube de Autores e o Ebook pela Editora Saraiva; participou da Antologia Além do Olhar de 01/2014; em 27 de fevereiro de 2014 publicou a nova forma literária de redigir romances, O Lamento de José, pelo Clube de Autores e o Ebook pela Editora Saraiva.
Foi jurado da segunda amostra de Raízes de poesias em Aiuruoca MG em 12/2013.
Têm em seu currículo várias entrevistas, entre elas, a do Divulga Escritor, Conexão Portal PB, Pensando Fora da Caixa, elaboradas pela Jornalista Shirley M. Cavalcante, de João Pessoa Paraíba, reeditada na edição especial de natal de 2013, Revista Literária da Lusofonia - Divulga Escritor, e divulgada em Portugal.
Em abril de 2014, participou da edição especial comemorativo de um ano da Revista Literária da Lusofonia - Divulga Escritor, com artigo sobre o romance Lamento de José.
Participou de uma nova reportagem para Revista Gota D’água, Edição 10 de Janeiro 2014. Revista circulante para os funcionários da Companhia de Saneamento do Estado de Minas Gerais.
Colaborador de várias comunidades literárias no país e outras em países latino americanos, integrante e colaborador da ”Social Rearde Writer Artist” no Brasil, Milan e Roma e, Recanto das Letras.
Em Junho de 2014, iniciou os trabalhos como Colunista do projeto Divulga Escritor, de João Pessoa Paraíba.
 Suas obras já atravessaram o atlântico.
Autor do Clube dos Autores e, recentemente firmou contrato com a Editora publique/Saraiva.

Para melhor conhecê-lo acesse seus sites: 



Para Cruzar o Atlântico, Simone Guerra.

20/06/2014 17:41
 
          Nosso mundo é incrível, e muitas vezes nossos amigos nos acolhe em sua casa, abraçam a nossa causa e nos dá força para prosseguir, podendo ser com uma palavra amiga, um gesto de apenas passar por nós e sinalizar com a cabeça sua saudação, ou por meios eletrônicos, através de curtidas de nossas publicação, ou mensagens curtas e objetivas.
E pelo mesmo carinho que tenho recebido desta amiga escritora e poetisa, quero contribuir abrindo este espaço para divulgar suas obras e seus trabalhos. Poetizando com a sensibilidade feminina, ela nos leva por seus sonhos e palavras, deixando-nos embriagados em um doce labirinto de história e versos em seus poemas e crônicas. 
 
        Conheçam um pouco de Simone Guerra: 

Simone Guerra, mineira, nascida em Lavras.  Atualmente reside em São João del Rei,  terra do barroco, da música e dos sinos. Amante da literatura e apaixonada por livros. Mãe, educadora e escritora ao vento...  "Sou escritora ao vento... Levada pela brisa das palavras que refrescam liberdade. Voando na direção do caminho que as frases traçam viver. Ainda sem destino, vago na possibilidade de me tornar um poema."

Leia mais: www.divulgaescritor.com/products/simone-guerra-colunista/
 
“...Sou feita de frases e poesias. Sou puro amor de narrativas recheadas de dramas, suspenses, ações, comédia e romance. Sou sonho e realidade. Sou pura ficção quando amo e uma boa comédia romântica quando preciso. Transcendo entre a escrita e a fala; amores e romances...”
 

"Vendo a Vida Passar Pela Janela" - (Texto a cinco mãos)

 
 
Quantas vezes já não nos flagramos assim. Apenas sobrevivendo... Acomodados a insatisfação de cada dia, vivendo uma relação já falida, suportando um trabalho que não traz nenhuma compensação, tudo por medo de mudar.
Por que temos que aceitar o desamor, a insatisfação pessoal ou profissional, viver uma vida morna e morta, quando a vida nos oferece milhares de oportunidades de plenitude, de realizações e alegrias? Por que o medo da mudança?
É certo que toda mudança nos tira de nossa zona de conforto, e isso às vezes é doloroso, mas a dor faz parte da vida e recusar-se a sofrer é recusar-se a viver. Só há vitória depois do embate.
A vida está aí, e nos convida a viver grandes amores ou até pequenos, mas que sejam satisfatórios, que tenha aventuras, alegrias e até mesmo tristezas. O que importa mesmo é ousar, é abrir as portas da alma e se jogar por inteira nessa aventura que é viver, e não deixar a vida passar e assistir tudo pela janela.
 
Não ficar apenas "vendo a vida passar", é também ter a consciência de que você não é a pessoa mais importante do mundo. É importante sim, mas não "a mais". O mundo não gira ao seu redor. É preciso que você busque, lute e não apenas espere. A vida segue um curso de ir  e vir, de reposição, de conquistas. Ver as coisas acontecerem e ansiar por elas, tudo bem. Desejá-las, tudo bem, portanto é preciso correr atrás para conseguí-las.
Viver no politicamente correto é confortável, seguir tradições é louvável, mas desde que isto te abasteça, te gratifique, te fortaleça. Somos importantes, contudo não somos únicos. Somos necessários, mas não insubstituíveis. As oportunidades vêm e vão, seguindo uma trajetória, um círculo ininterrupto...
Não fique simplesmente esperando acontecer, se culpando, e culpando aos outros pelo que não deu certo. Aprenda com o que deu errado, acredite em você e nas possibilidades. Se ame! Importe-se com você o suficiente para lutar pelo que vale a pena, pelas mudanças necessárias, ainda que contraditórias ao "lugar comum". Liberte-se da mesmice confortável, que já não te emociona mais, não faz seu coração vibrar, nem os seus olhos brilharem! Procure outros caminhos, se arrisque por trilhas diferentes que te levem a paraísos distintos. Invista no incomum que possa te fazer mais feliz.
 
O medo de mudar, se refere ao medo do desconhecido e surge da nossa imaginação. Imaginar o quanto será difícil a adaptação ao novo.
Querendo ou não, um dos fatores que podem deixar as pessoas na zona de conforto é a acomodação.  Muitos preferem se acomodar diante de algumas circunstâncias.
Acredito que as pessoas sentem medo das mudanças por estarem acostumadas com situações de segurança. O ser humano sente uma posição confortável quando está seguro, mas o medo de mudar também surge da falta de imaginação, ou seja, de nossa limitada capacidade para perceber que o novo pode ser estimulante e motivador.
A incerteza gera desconfiança para alguns e também pode ser muito estimulante para outros.
Mudanças dão muito trabalho? Não resta dúvida, eu concordo! Exigem um enorme esforço mental, físico, e às vezes, nem vale a pena tanto esforço.
Mudar para melhor pode ser tão aterrorizante quanto não saber para onde a mudança te leva. E por isso, a fantasia humana sempre associa mudança ao desconhecido. Parece que pior do que passar por mudanças é encarar as mudanças.
No entanto, todos mudam, mudamos o tempo todo: de filosofia de vida, de opiniões, a cor do cabelo, de endereço... Mudanças são constantes no dia a dia.
E a grande sacada é você perceber que esse medo é ilógico. E dar um novo olhar para a mesma pessoa, é muito difícil, porque isso nos obriga a gerar mudanças em nós mesmos.
 
Mudança é uma constante na minha maneira de viver.  Até pouco tempo, me considerava uma “turista” na minha própria vida.  Impaciência, inquietação ou espírito aventureiro,  não sei ao certo, mas fazia parte de mim.  Não falo em mudar o estilo de vestir ou cabelo, não era nada superficial.  Sempre foram grandes mudanças.  Algumas foram erradas, mal conduzidas ou precipitadas. Outras até deram certo.
Durante vários anos foi assim, inquieta.  Sentia-me perdida, uma estranha na minha vida.  Havia momentos bons, mas eu sempre esperava mais. Aconteceram vários episódios que contribuíram para as mudanças, que foram inevitáveis.   Na verdade, eu não sabia o que fazer da minha vida.
Decidi parar de fumar, e sem dúvida, a melhor decisão que eu tomei na vida.  Foi uma mudança de atitude radical.  E um efeito dominó tomou conta do meu corpo e da minha mente.  Descobri a felicidade, que a inquietação que eu sentia, era a felicidade querendo sair de dentro de mim.  Larguei meu trabalho, escrevi um romance, me apaixonei perdidamente, fiz amizade na internet.  E continua acontecendo, tenho finalmente uma melhor amiga, estou vivendo da e para a literatura e às vezes meu cérebro fervilha de tantas ideias.  Encontrei o meu espaço, o meu lugar, e estou vivendo!
 
E talvez seja preferível ver o mundo passar pela janela, é verdade! É mais fácil olhar apenas, do que tentar uma visão mais longe de uma vida melhor. É mais fácil viver na apatia do que arriscar um pouco de alegria. É mais confortável fingir que vivemos do que ter ânsia por uma vida mais feliz.
Não é fácil, ficar em pé debruçada na janela, suspirando por uma vida diferente, é preciso mover o mundo para que conquistamos os nossos sonhos. É vida ver da janela vidas que passam, amores que vem e vão, cotidianos diversos, sonhos comuns e loucos, vontades sem nexos.
Ficar olhando pela janela os anos indo, a rotina de cada dia, é loucura demais, é estar obcecado pelo simples fato de esperar pelo nada, não se envolver com a beleza do nascer do sol todas as manhãs.
Da minha janela, eu almejo avistar novas possibilidades, novos ares de paixão, novas perspectivas de sonhos que preciso fazer acontecer. E da janelas alheias vejo vultos escondidos por detrás das cortinas: com medo, inseguros e sem vontade alguma de deixarem a luz da vida irradiarem seus amanheceres.
E quantos momentos deixamos escaparem pelas frestas das nossas janelas, em situações que estávamos vulneráveis demais para tomarmos a decisão melhor, porque a certa, isto não existe. Pela fresta da janela já deixamos alegrias irem embora, projetos serem esquecidos e amores dissolvidos. Da janela vejo todos os dias a vida indo e levando um pouco de mim, um pouco de você, um pouco de nós, e vai tão perspicaz que é preciso prestarmos mais atenção para que possamos fazer do nosso cotidiano histórias de vidas vivas.
 
E que possamos sentir alegria ao abrir as janelas dos nossos corações todos os dias, mesmo que a solidão, a dor e a tristeza tentam assumir a nova vontade de mudarmos para melhor. Que possamos improvisar uma nova maneira de se viver com mais intensidade, não permitindo apenas assistir a vida ir embora nas oportunidades em que não nos abrimos para que possamos existir de fato.

(Texto a cinco mãos, 23 de maio de 2014 - por Simone Guerra, Cristiane Vilarinho, Maria Luíza Faria, Nell Morato e Vólia Loureiro)
 
Copla do Blog, Para Cruzar o Atlântico.
 
Para conhecer mais obras desta amiga, escritora e poetiza, acessem seus links.

Leia mais: http://www.escritor-leandro-campos-alves.com

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